segunda-feira, 25 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Yesterday

Ontem foi um dos dias mais felizes da minha vida. Ler que o Paul McCartney vai fazer um show aqui perto me fez chorar. Lembrei de quando tinha 13 anos e comprei o Abbey Road, e desde então passei a entender que Beatles = amor.

Não consigo pensar em mais nada.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Coração pequeno

Hoje sinto que meu coração encolheu.
Fazia tempo que isso não acontecia com o coitado. Crescer tem dessas coisas, as responsabilidades e preocupações aumentam, mas nosso coração parece às vezes ficar tão esquecido, que ele resolve se retrair todo. Simplesmente nos recusamos a ser magoados como já fomos antes, e o coração fica lá, reprimido porque seus donos têm sempre um pé atrás.
Mas muitas vezes, os sentimentos com que temos que lidar são muito grandes e insistem em adentrar nos nossos mini corações. O que fazer para que tudo caiba nele?

Acho que vou comer uma torrada com margarina Becel. (Campanha super fofa, aliás).

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ódio

Hoje eu consigo sentir a raiva fluindo pelo meu corpo. Fazia tempo que eu não me sentia assim.
Páro para pensar, e simplesmente não consigo imaginar mais nada, só sentir essas ondas de ódio me abraçando.

Vai ser um dia longo.

sábado, 3 de julho de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Quando essas nuvens todas irão desaparecer?

"Angie. Angie. When will those clouds all disappear?
Angie. Angie. Where will it lead us from here?"

"Angie" é uma das minhas músicas preferidas, não só pelo suposto romance entre Mick Jagger e David Bowie que teria dado origem a ela, ou por ela ter trazido os Stones de volta às paradas de sucesso depois de um tempo no limbo. O que me comove é a história que ela conta, sobre alguém cheio de incertezas sobre o futuro, mas movido por esperanças.


Angie mostra um Mick Jagger triste e honesto, que admite o fracasso, mas que pelo menos tentou.
Ouvir "Angie" faz com que eu pense na vida.
E, cara, como eu amo os Rolling Stones! Cabelos respeitáveis.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Pequenas coisas de um fim de semana

Já escrevi isso num tweet, mas repito aqui que esse último fim de semana foi terapêutico.
Fui para o interior comer churrasco ao som de Rebolation, na festa do dia do trabalho da empresa que meu pai trabalha, no sábado. Divertido ver como algumas coisas não mudam desde que sou pequena: todos os funcionários estavam bêbados, a fumaça da churrasqueira inundava o quiosque, as crianças brincavam com os palhaços que a companhia contrata e, claro, as músicas que tocavam eram as mais bregas do mundo.
Depois disso, fui cortar o cabelo. Cheguei no salão e o cabeleireiro me disse "você quer o mesmo corte que eu fiz da outra vez?". Eu disse "aham". E ele fez do mesmo jeito que há cinco meses. E ainda me aconselhou:"aprendi uma coisa nessa vida. Se você tem uma vontade muito grande, corre atrás, porque esse momento passa, e você pode se arrepender". Seres sábios, estes que cortam nossos mullets.
Domingo foi o dia mais feliz que tive em anos. Acordei tarde, almocei e assisti a dois filmes com minha irmã mais nova. Um deles (Procura-se um amor que goste de cachorros) tinha o John Cusack usando uma camiseta dos Ramones. Fiquei in love. E aí, voltei para a capital, pronta para mais uma semana de guerra.
"Do I listen to pop music because I'm miserable or am I miserable because listen to pop music?"

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Perdida

Nunca tive noção de caminhos. Sempre andei tentando seguir meus instintos, que falharam várias vezes consecutivas.
Estou num desses momentos. Tento sentir até onde a piscina dá pé, mas não consigo tocar o fundo. Quero abrir a porta, mas esqueci a chave. Meu sonho é ver o mundo, mas o mundo ainda é só a minha casa.

sábado, 17 de abril de 2010

Eu sou um carro...

...ela não guia.
Sou um cigarro, ela não fumaa
Eu tô na dela, ela tá numa
Eu tô de noite, ela de diaa

Para animar esse dia tenso... Polegar foi o primeiro disco que ganhei na vida!

domingo, 21 de março de 2010

Vale a pena?

Volta e meia me deparo com essas questões existenciais.
E aí, vale a pena todo o esforço, todas as lágrimas e sofrimentos dessa vida? Por que o ser humano é tão estúpido?

Aí eu penso que é ridículo ficar perdendo tempo pensando nisso. Temos que viver apenas.
Mesmo andando sempre na contramão, como diria Clarice.

domingo, 14 de março de 2010

Liberdade

Quando eu avisei que estava de mudança para o bairro da Liberdade, o que mais ouvi é que isso era muito clichê, já que minha família é toda de origem japonesa. :)
Já se passou um mês e eu não poderia me sentir mais em casa, por dividir apartamento com a minha irmã, e por ter por perto ícones que me trazem memórias de infância e de todos os meus 21 anos bem vividos (Boça).
Eu tinha 5 anos quando andei de metrô pela primeira vez, e foi para a Liberdade que eu vim, acompanhada da minha mãe e da minha tia. "Tira a mão da porta, que ela pode fechar e você fica sem a mão!", a tia disse (lembro disso toda vez que leio o aviso nas portas dos trens!!!).

Andar por aqui é bem interessante. De manhã, indo para o trabalho, as ruas ficam cheias de casais de japoneses velhinhos, indo comprar yasai (verduras) nos tradicionais mercadinhos. Isso me faz lembrar todos os dias dos meus avós, sempre falantes e com pressa pra tudo. Na volta do trabalho, o ambiente já se transformou e me vejo cercada de universitários saindo do metrô, correndo para as faculdades.

Eu poderia citar também as inúmeras casas de karaokê, as perfumarias, feirinha de domingo, mas vamos logo ao que interessa. A minha parte preferida de morar aqui é visitar os mercados, onde milhares de koalas de chocolate me esperam. Sim, aqueles que eu sempre via nos comerciais japoneses dos intervalos do Shin Chan!
Os koalas são pequenos biscoitinhos com recheio sabor chocolate, morango ou leite, em formato de... koalas! O chocolate japonês não é tão doce quanto o brasileiro e cada bolachinha vem com uma estampa fofa diferente.

O que me faz pensar... a vida poderia ser como uma caixinha de bolachinhas koala. Não tão doce, mas macia e bem fofa, não?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A última bolacha

Ô vida! Tenho que lidar com coisas que deixam até defunta com tpm.
Esse fim de semana que passou, fez com que eu lembrasse da expressão "a última bolacha do pacote". Sabe por que eu ODEIO as últimas bolachas? Ou só sobrou o pó, ou pior, já MURCHOU.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Mudança

Na sala de casa tem uma poltrona vermelha, com um desenho bem moderninho. Há quatro anos, eu estava sentada nela, assim como estou agora, esperando os resultados de vestibulares, bem desanimada, porque eu já sabia que não ia morar em Curitiba (meu maior sonho na época). Eu mal sabia que em duas semanas, tudo ia ser diferente. Um novo lar, cidade grande cheia de poluição, felicidades e frustrações.
Durante esses anos engordei, amei, odiei, fui a muitas festas, conheci pessoas únicas, mas o mais importante de tudo: eu ri muito. Aprendi a rir de mim mesma, a rir alto.
Daqui a duas semanas, tudo vai mudar de novo. Vou mudar de apartamento, morar com minha irmã fofa, começar a escrever o TCC da faculdade.
E aqui estou, mais uma vez, imóvel, na poltrona vermelha.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cem dias com (ou sem) ele

Depois de uns cem dias, voltei a pensar sobre aquele sábado.
Foram horas de conversa, e, no fim das contas...

Moça: Então, tenho que ir embora...

Moço interessante: Ah... já?

Moça: É. Minhas amigas estão cansadas.

Moço interessante: Mas, qual é o seu nome?

Moça fala o nome e pergunta o nome do moço interessante. O moço interessante fala o nome dele.

Moça: Então... tchau.

Beijo no rosto.

A moça vai embora, ainda sem saber que ficará pensando sobre esse fato por cem dias.

FIM.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

17

Os Beatles cantavam na década de 1960: "She was just 17. You know what I mean".

Em 1982, Joan Jett regravou uma música do The Arrows, que dizia: "I saw him dancing there by the record machine. I knew he must have been about 17".

E, em 2009, o Kings Of Leon cantaram "Oh she's only seventeen".

Nesse começo de ano, com quase 21 anos, eu me pergunto, afinal, por que 17 anos é tão sexual?

(OMG. Por que?)